terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

A maquiagem e sua evolução

A maquiagem sempre foi requisitada pelas mulheres. Tudo começou no Egito antigo em que os faraós consideravam a maquiagem dos olhos ponto de destaque fundamental, a linha bem alongada dos olhos maquiados era  símbolo de  visão clara e penetrante das coisas, e inspirava-se no “olho de Hórus”, o deus que enxerga “além”.
Cleópatra representou muito bem o ideal de beleza daqueles tempos.
 Esse ideal passou para as romanas e sua obsessão pela pele branca, fazendo máscaras noturnas, em que ingredientes como farinha de favas e miolo de pão se combinavam ao leite diluído para formar papas de beleza e hidratar a pele após usar o
alvaiade - substância branca de carbonato básico de chumbo.
 A maquiagem veio se modificando, enfrentando preconceitos de alguns e até da igreja, mas no fim, a beleza venceu. Nos anos 80 a maquiagem se modificava e aperfeiçoava de acordo com um novo lançamento de alguma grife, cortes de cabelo e principalmente e tecnologia. Hoje, maquiadas nos protegemos dos raios solares e existem produtos que é possível inclusive, dormir com ele na pele, e mesmo assim estarmos hidratando e protegendo nossos póros. As romanas do passado ficariam muito felizes se fosse no tempo delas ,pois muitas das misturas embelezadoras que elas usavam eram tóxicas.
 As maneiras de compôr também se modificaram, e talvez com o advento da internet, com essa grande troca de informações de uma maneira cada vez mais imediata,
as makes e as diferentes formas de fazê-las estão em total evidência.
 E funciona basicamente assim, se você tem alguma habilidade de composição, porém está sem criatividade para se maquiar para um casamento, balada ou simplesmente para inovar a aparência em um dia normal, basta fazer uma busca pelo youtube que será encontrado uma vasta lista de opções com o passo a passo de uma maquiagem. São facilidades da vida moderna, nada de inventar misturas caseiras, basta abrir seu estojo e ter as coordenadas, que você consegue fazer uma super produção.
 Publicar as especialidades no youtube tem sido algo rentável para algumas pessoas, que devido ao sucesso que fazem entre os internautas acabam se profissionalizando.
 Um bom exemplo, é a maquiadora Luan Elise Cavalli de 24 anos, que adora maquiagens desde criança, ela sempre tentava copiar e criar as composições que via na tv e em revistas. Com isso, foi se aperfeiçoando e quando descobriu os tutoriais na internet teve grandes idéias e boas dicas de técnicas para chegar à perfeição.
Deu tão certo que ela criou seu próprio canal no youtube. Esse canal fez muito sucesso, e suas amigas começaram a pedir para serem maquiadas por ela. Hoje ela se profissionalizou, deixou de ser secretária da loja de informática de seu pai, foi comprando novidades, e com seu trabalho permite que  muitas mulheres de sua cidade se sintam ainda mais bonitas.  Em entrevista ela disse que:  "É muito gratificante ver que a
pessoa gostou do resultado e ficou se sentindo linda... As vezes elas até falam:
sou eu mesmo?"
E
para você que quer aprender mais, fica uma dica, segundo Luan Elise, o segredo
para ficar radiante é nunca
esquecer
de esfumar a sombra nos olhos, mesmo quando tem mais de uma cor, isso é um
detalhe que muda tudo e deixa o resultado muito mais bonito.


 Conheça o trabalho de Luan Elise Cavalli


Maquiadora e linda Luan Elise

terça-feira, 5 de julho de 2011

Cultura do Estupro


 Com um título assim você deve estar questionando-se, afinal, como podemos ter uma cultura dessa forma?
Será as mulheres que dançam funk e descem até o chão? 
Será esse novo comportamento das mulheres em que se vestem cada vez mais de maneira sensual? 
Pois eu te digo: Não é nada disso!
Gostaria de fazer uma reflexão, alguma vez ao saber que fulana foi estuprada, 
violentada, você já ouviu alguém dizer: "Aposto que estava com roupa curta", ou
"ficar na rua a essa hora é pedir para isso acontecer".
Saiba que é justamente esse posicionamento das  pessoas que denomina essa cultura tola de culpar a vítima, e achar normal o fato do homem não conseguir controlar seus desejos e não respeitar a mulher como ser humano, mas sim como um objeto. E, infelizmente isso vem do passado, afinal foi na bíblia em que a mulher 
comeu a fruta e disseminou o pecado no mundo.
Não é incomum ficar desconfiado quando alguém falar em cultura de estupro, porque estamos tão imersos 
nela que já não conseguimos ver o quadro completo. Mas ela está em todo lugar, quando a dúvida recai em 
cima da vítima e não do estuprador; quando se esquece que a grande maioria dos estupros acontece dentro 
de casa, por pessoas conhecidas e não somente em becos escuros, tarde da noite, quando a mulher está 
usando uma mini-saia; quando se acha perfeitamente normal que o castigo do estuprador na cadeia seja o 
próprio estupro; quando se usa de desculpas biológicas para justificar o crime, como se uma suposta libído maior do homem o tornasse  incontrolável ao ser provocado; quando ensinamos nossas meninas a não ser estupradas, e não os meninos a não estuprar; quando a sexualidade da mulher é tão vista em função do homem que um “não” é uma negação do direito dele de ter aquela mulher; quando se esquece que o corpo de uma pessoa não pertence a ninguém, além dela mesma e que maridos também estupram esposas.
 Isso não é radicalizar, é apenas abrir essa verdade em que além das afirmações acima, 
a mídia também colabore, com comerciais do estilo de uma marca de cerveja que mostre rapazes que ficam invisíveis e se aproveitam para passar a mão nas mulheres de biquíni na praia, comercial de camisinha que usa como slogan que "sexo forçado queima calorias" dentre inúmeros exemplos que muitas vezes passam despercebidos por nós, mas que é uma forma de contribuir para acharmos normal esse tipo de invasão.
Alguns vão pensar que as mulheres lutaram durante anos para se igualar aos homens no que 
diz respeito aos direitos, fizeram tanta questão em mostrar ao mundo de que são
 capazes, de que também são um sexo forte, e agora querem ser tratadas novamente 
como frágeis.
A questão aqui não é a igualdade, mulheres são fortes, mostraram que
 podem ter o seu lugar ao sol na sociedade, muitas criam sozinhas seus filhos, tem dupla jornada e ainda
conseguem cuidar da pele, cabelo e unhas. O que se discute é o respeito, que 
durante todos estes anos a luta se confundiu. A luta pela igualdade talvez nem tenha
 sido para ficar de igual para igual com os homens e sim para ter a igualdade enquanto seres humanos.
Essa é a questão, então da próxima vez em que for julgar, ou em que for rir de piadas como a do comediante
Rafinha Bastos em que diz que se uma mulher feia for estuprada precisa agradecer a bondade do estuprador, analise a questão, reveja seus conceitos e principalmente, ensine às crianças, afinal elas é que farão a sociedade de amanhã, mas nós é que vamos conduzir o comportamente correto deles até lá. 

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Catedral Nossa Senhora Aparecida




Em 10 de junho de 1952, foi criada a Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, passando mais tarde a ser Padroeira do Município, através da Lei 201/62, sendo festejada no dia 12 de outubro. A pedra fundamental data de 1966, sendo que a inauguração deu-se em 6 de outubro de 1974, quando foi feito o transporte solene da Imagem de Nossa Senhora Aparecida. O projeto leva o nome do arquiteto Gustavo Gama Monteiro, sendo que o seu interior possui obras do escultor Dirceu Rosa. O formato da igreja, em leque, representa o Manto e a Coroa de Nossa Senhora Aparecida. O telhado em laje plissada, é formado por 18 gomos de cimento armado sobre 18 colunas. O fundo do altar é ornamentado por um painel dourado com esculturas da Última Ceia e do Cristo Crucificado. Na Praça da Catedral está o monumento em honra a Nossa Senhora Aparecida, inaugurado em 1994, estando a imagem da padroeira apoiada por um pedestal de granito verde, formando um conjunto de duas mãos em posição de oferta. Localiza-se na Avenida Brasil.

quinta-feira, 31 de maio de 2007

A bicicleta da moda

A Americana Modas foi uma das empresas representativas da modernização de Cascavel. Leonor comprava as roupas em São Paulo e as promovia em concorridos desfiles de moda, trazendo as principais atrações do eixo Rio–SP. “Como em Cascavel não existia nada em termos de moda, resolvemos abrir a butique Americana Modas”, contou Leonor ao jornal Prisma Cascavel, em 1993. “Por incrível que pareça, as mulheres aqui não conheciam nem o sutiã De Millus, um artigo mais sofisticado. Também trazíamos do Rio e São Paulo os últimos lançamentos da moda. No início, antes de investir na loja, fazia visitas nas casas de minhas clientes com uma bicicleta”. Além de professora, Leonor foi também animadora de programa infantil de rádio e se destacou na comunidade pela prestação de assistência social, antecipando a atual onda de responsabilidade social, no apoio aos dependentes químicos e às crianças órfãs, através do Recanto da Criança, criado pela comunidade sob a liderança do juiz Elio Enor Engelhardt. No Tuiuti Esporte Clube, foi uma das fundadoras do Grêmio das Orquídeas – o departamento feminino do clube. Pelo conjunto de sua participação comunitária, Leonor recebeu homenagem pelo dia Internacional das Mulheres, em março de 1996, em Curitiba, em promoção realizada pela Secretaria de Estado da Cultura, sendo-lhe conferida pela ex-primeira dama do estado, Fanny Lerner, placa comemorativa como Pioneira da Cultura, em evento realizado no Palácio Iguaçu. Seu marido Alfeo Viero nasceu em 24 de agosto de 1922 em Erechim (RS), filho de Julio e Dileta Viero. Eletricista e empresário do transporte rodoviário, montou em Cascavel uma oficina própria. Desportista, foi goleiro do Tuiuti Esporte Clube e também treinador de equipes de futebol, tendo começado como jogador no clube Lobo Solitário, de Guarapuava. Morreu em 17 de novembro de 1983.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Procura-se

Procura- se alguém que saiba entender a alma humana
Que consiga compreender a diferença entre amar, e dizer que ama
Que saiba ouvir e falar no tempo certo
E nunca julgue alguém pela capa que o reveste
Precisa- se urgentemente de alguém que tenha experiencia em bondade,
transborde de boa vontade e que tenha o dom da sinceridade
Que acorde todo dia com um belo sorriso nos lábios, mesmo que o coração esteja
aos prantos.
E que nunca obrigue ninguém a aturar seu mau humor, afinal, problemas todos
têm...
Alguém que respeite às diferenças, que aceite os diferentes talentos e que nunca
discrimine alguém por aquilo que eventualmente é, resolveu ou parece ser.
Uma pessoa sábia, mas tão humilde que nem precise provar a todo instante o teor
de sua sabedoria.
Alguém, que mesmo não entendendo, respeite a opinião do próximo. E que nunca
se sinta absoluto ou superior. Procura- se alguém que não leve a vida tão a sério, mas que faça com seriedade
tudo que se propôr fazer. Ah, e que entenda que “a vida é muito curta para ser
pequena”.
Um ser que consiga olhar nos olhos das pessoas enquanto conversa, e que faça
com que por mais simples que seja o assunto, ele se torne interessante.
Uma pessoa que não faça muitas promessas, mas se fizer, seja capaz de cumpri-
las. Alguém que dê mais valor as intenções e que não se oportunize da boa
vontade alheia.
Que respeite a individualidade, mas que não seja egoísta.
Que tenha sonhos e acredite neles, mas que nunca destrua a magia do que as
outras pessoas sonharem.
BY DENISE
Depois que postei, no dia 23 de maio de 2006 muitas pessoas copiaram, algumas deram créditos e outras não, mas a verdade é que é criação minha, fiz em 2005 pensando nas pessoas que me rodeavam, no que eu gostaria que mudassem... e não adianta, podem garimpar a internet, não vai existir post anterior a esse meu.

terça-feira, 29 de maio de 2007

A iniciativa empresarial feminina

Ousadia, inovação e empreendedorismo foi a combinação de virtudes que assegurou a Leonor Honorê Viero uma posição de destaque na sociedade cascavelense, que a considerou a primeira empresária modernizadora do município, iniciado em 1952. Nascida em Ponta Grossa a 24 de Fevereiro de 1926, filha de Fritz Waldemar Honorê e Amasília de Campos Lima, Leonor se casou em 1953 com Alfeo Viero, empresário dos transportes rodoviários e desportista, de origem gaúcha. Nesse mesmo ano os Viero decidiram vir morar e trabalhar em Cascavel, provenientes de Guarapuava. Leonor assumiu a gerência comercial da empresa Oeste de transportes coletivos, da qual o marido Alfeo era sócio. A Oeste viria se tornar mais tarde a base da Empresa Princesa dos Campos. “Cascavel na época era uma cidade muito pequena, quase sem recursos, mas já então me sentia atraída por ela. Quando ainda era criança, meu pai falava muito sobre a cidade”. O pai, Fritz Honorê, um dinamarquês encantado com o Paraná, fazia relatos otimistas sobre a realidade e o grande potencial de Cascavel. Ele conhecia bem a região: foi o engenheiro que na comissão do então coronel Mário Tourinho, que viria a ser governador revolucionário do Paraná, elaborou o traçado da estrada que ligou Guarapuava a Foz do Iguaçu. A influência do pai, portanto, pesou na decisão de Leonor e seu marido Alfeo ao escolher Cascavel para fixar residência e iniciar empreendimentos. Leonor era professora primária quando se casou com Alfeo Viero, com quem viria a ter os filhos Alfeo Viero Filho e Loriane. A família já conhecia em Cascavel o pioneiro Dionísio Faé. Depois de sua atuação no setor comercial do transporte rodoviário, Leonor, com a irmã Selma Fagundes, organizou a primeira butique de Cascavel, na rua sete de Setembro.

sábado, 26 de maio de 2007

O incêndio de 1960- prefeito abandonou a cidade para não ser assassinado

Depoimento do pioneiro Elio Willy Fauth sobre o incêndio da Prefeitura de Cascavel, ao cair da tarde do dia 12 de dezembro de 1960: – Temia que acontecesse um tiroteio de conseqüências imprevisíveis. Os ânimos estavam exaltados desde o dia 4 de outubro, quando já sabiam os resultados da eleição realizada na véspera, pois a oposição havia vencido e prometia uma enorme devassa nas contas da Prefeitura. Eis porque da afirmativa que puseram fogo, bem assim como o meu temor pelo tiroteio. Este último não veio, porém esteve próximo de acontecer. – A Polícia Militar foi acionada com rapidez, pelo então major Aroldo (Cruz), que por sinal, fora o candidato a prefeito derrotado em 3 de outubro. Metralhadoras, fuzis e munições começaram a ser movimentados no velho casarão que servia de quartel, isto ao lado da casa onde então (eu) residia, e que ficava em frente à Churrascaria Tupã. Até mesmo sacos de areia foram colocados no portão de entrada do quartel para servir de trincheira ou barricada em caso de algum assalto. Enquanto a polícia se preparava para lutar, os moradores mais exaltados, atribuindo a responsabilidade pelo incêndio ao prefeito Schwarz, marchavam em direção à sua residência com o firme propósito de linchá-lo. A situação de Schwarz se tornava extremamente difícil. Acabara de retornar à cidade naquele dia 12 de dezembro para completar os preparativos da transmissão de cargo ao prefeito eleito, Octacílio Mion. A polícia havia armado sua defesa. Um grupo de jipes (os poucos automóveis da época) transportavam as pessoas iradas em direção à casa do prefeito, que já estava fora da cidade. Schwarz inicialmente ficou escondido na casa do sogro Florêncio Galafassi até conseguir fugir para Curitiba. Não houve prisões porque, além do incêndio, nenhuma outra violência foi cometida e os incendiários não foram identificados. Foi a pior notícia da vida de Schwarz, que narra seu drama: – Deixei minha bagagem na casa do sogro Florêncio Galafassi e em seguida me dirigi à Prefeitura. No caminho, encontrei o Celso Sperança, meu secretário, que pediu para eu voltar, pois estava arrumando a papelada e mandaria o contínuo à casa do Galafassi para as assinaturas. Lá pelas cinco da tarde, o Celso me procurou para que arrumássemos um lampião, pois pretendia trabalhar à noite. Quando o Celso estava voltando, a Prefeitura estava em chamas. Tanto quanto suspeitaram dele sem provas, Schwarz também tinha suposições quanto aos autores do incêndio, não citando nomes por não ter como comprovar as responsabilidades. Mas acredita que os envolvidos tinham interesse nas 22 quadras destinadas à construção de praças, então pertencentes ao Município, incluindo a quadra em que estava a Prefeitura queimada. Mais tarde essas quadras foram adquiridas por pessoas ligadas ao Departamento de Geografia, Terras e Cartografia do Governo do Estado (depois, ITCF). Roberto Paiva recordou para o jornal Hoje (5 de agosto de 1.978): – Não tenho dúvidas de que o incêndio foi criminoso, mas o inquérito obviamente não deu em nada. Ainda naquela mesma noite a população fez uma passeata, querendo linchar o Helberto Schwarz. Ele se escondeu e a polícia, que era então chefiada pelo Aroldo Cruz, teve de protegê-lo, senão ele não escapava.
Vou ficar devendo, por enquanto alguma foto da prefeitura de Cascavel na época, mas coloquei imagens de alguns locais da cidade em 1960!